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terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Dinosauro
Dragão da cultura
européia.
Dragões ou dragos (do
grego drákon, δράκων)
são criaturas presentes na
mitologia dos mais
diversos povos e
civilizações. São
representados como
animais de grandes
dimensões, normalmente
de aspecto reptiliano
(semelhantes a imensos
lagartos ou serpentes),
muitas vezes com asas,
plumas, poderes mágicos
ou hálito de fogo. A
palavra dragão é
originária do termo grego
drakôn, usado para
definir grandes serpentes.
Em vários mitos eles são
apresentados literalmente
como grandes serpentes,
como eram inclusive a
maioria dos primeiros
dragões mitológicos, e em
suas formações
quiméricas mais comuns.
A variedade de dragões
existentes em histórias e
mitos é enorme,
abrangendo criaturas bem
mais diversificadas.
Apesar de serem presença
comum no folclore de
povos tão distantes como
chineses ou europeus, os
dragões assumem, em
cada cultura, uma função
e uma simbologia
diferentes, podendo ser
fontes sobrenaturais de
sabedoria e força, ou
simplesmente feras
destruidoras.
Origem dos mitos
Os Dragões talvez sejam
uma das primeiras
manifestações culturais
ou mito criados pela
humanidade.
Muito se discute a
respeito do que poderia
ter dado origem aos mitos
sobre dragões em diversos
lugares do mundo. Em
geral, acredita-se que
possam ter surgido da
observação pelos povos
antigos de fósseis de
dinossauros e outras
grandes criaturas, como
baleias, crocodilos ou
rinocerontes, tomados por
eles como ossos de
dragões.
Por terem formas
relativamente grande,
geralmente, é comum que
estas criaturas apareçam
como adversários
mitológicos de heróis
lendários ou deuses em
grandes épicos que eram
contados pelos povos
antigos, mas esta não é a
situação em todos os
mitos onde estão
presentes. É comum
também que sejam
responsáveis por diversas
tarefas míticas, como a
sustentação do mundo ou
o controle de fenômenos
climáticos. Em qualquer
forma, e em qualquer
papel mítico, no entanto,
os dragões estão presentes
em milhares de culturas
ao redor do mundo.
As mais antigas
representações
mitológicas de criaturas
consideradas como
dragões são datadas de
aproximadamente 40.000
a. C., em pinturas
rupestres de aborígines
pré-históricos na
Austrália. Pelo que se
sabe a respeito,
comparando com mitos
semelhantes de povos
mais contemporâneos, já
que não há registro escrito
a respeito, tais dragões
provavelmente eram
reverenciados como
deuses, responsáveis pela
criação do mundo, e eram
vistos de forma positiva
pelo povo.
Dragões para a
mitologia
Dragões ao redor do
mundo
A imagem mais
conhecida dos dragões é a
oriunda das lendas
europeias (celta/
escandinava/germânica)
mas a figura é recorrente
em quase todas as
civilizações antigas.
Talvez o dragão seja um
símbolo chave das
crenças primitivas, como
os fantasmas, zumbis e
outras criaturas que são
recorrentes em vários
mitos de civilizações sem
qualquer conexão entre si.
Há a presença de mitos
sobre dragões em diversas
outras culturas ao redor
do planeta, dos dragões
com formas de serpentes e
crocodilos da Índia até
as serpentes emplumadas
adoradas como deuses
pelos astecas, passando
pelos grandes lagartos da
Polinésia e por diversos
outros, variando
enormemente em formas,
tamanhos e significados.
O escritor grego
Filóstrato, dedicou uma
extensa passagem da sua
obra Vida de Apolônio
de Tiana aos dragões da
Índia (livro III,
capítulos VI, VII e
VIII). Forneceu
informações muito
detalhadas sobre esses
dragões.
Dragões no Médio
Oriente
No Médio Oriente os
dragões eram vistos
geralmente como
encarnações do mal. A
mitologia persa cita
vários dragões como Azi
Dahaka que atemorizava
os homens, roubava seu
gado e destruía florestas.
(e que provavelmente foi
uma alegoria mística da
opressão que a Babilônia
exerceu sobre a Pérsia na
antiguidade clássica). Os
dragões da cultura persa,
de onde aparentemente se
originou a ideia de
grandes tesouros
guardados por eles e que
poderiam ser tomados
por aqueles que o
derrotassem, hoje tema
tão comum em histórias
fantásticas.
Dragões na Mesopotâmia
Na antiga Mesopotâmia
também havia essa
associação de dragões
com o mal e o caos. Os
dragões dos mitos
sumérios, por exemplo,
frequentemente cometiam
grandes crimes, e por isso
acabavam punidos pelos
deuses — como Zu, um
deus-dragão sumeriano
das tempestades, que em
certa ocasião teria
roubado as pedras onde
estavam escritas as leis do
universo, e por tal crime
acabou sendo morto pelo
deus-sol Ninurta. E no
Enuma Elish, épico
babilônico que conta a
criação do mundo,
também há uma forte
presença de dragões,
sobretudo na figura de
Tiamat. No mito, a
dracena (ou dragã-
fêmea) Tiamat, apontada
por diversos autores como
uma personificação do
oceano, e seu consorte
mitológico Apsu,
considerado como uma
personificação das águas
doces sob a terra, unem-se
e dão à luz os diversos
deuses mesopotâmicos.
Apsu, no entanto, não
conseguia descansar na
presença de seus rebentos,
e decide destruí-los, mas
é morto por Ea, um de
seus filhos. Para vingar-
se, Tiamat cria um
exército de monstros,
dentre os quais 11 que são
considerados dragões, e
prepara um ataque contra
os jovens deuses.
Liderados pelo mais
jovem entre eles, Marduk,
que mais tarde se tornaria
o principal deus do
panteão babilônico, os
deuses vencem a batalha e
se consolidam como
senhores do universo. Do
corpo morto de Tiamat
são criados o céu e a terra,
enquanto do sangue do
principal general do seu
exército, Kingu, é criada
a humanidade. O Dragão
de Mushussu é subjugado
por Marduk, se tornando
seu guardião e símbolo de
poder.
Dragões nas lendas
orientais
Um dragão vietnamita.
Na China, a presença de
dragões na cultura é
anterior mesmo à
linguagem escrita e
persiste até os dias de
hoje, quando o dragão é
considerado um símbolo
nacional chinês. Na
cultura chinesa antiga, os
dragões possuíam um
importante papel na
previsão climática, pois
eram considerados como
os responsáveis pelas
chuvas. Assim, era
comum associar os
dragões com a água e com
a fertilidade nos campos,
criando uma imagem
bastante positiva para
eles, mesmo que ainda
fossem capazes de causar
muita destruição quando
enfurecidos, criando
grandes tempestades. As
formas quiméricas do
dragão Lung chinês, que
misturam partes de
diversos animais, também
influenciaram diversos
outros dragões orientais,
como o Tatsu japonês.
Nos mitos do extremo
oriente os dragões
geralmente desempenham
funções superiores a de
meros animais mágicos,
muitas vezes ocupando a
posição de deuses. Na
mitologia chinesa os
dragões chamam-se long
e dividem-se em quatro
tipos: celestiais, espíritos
da terra, os guardiões de
tesouros e os dragões
imperiais. O dragão
Yuan-shi tian-zong
ocupa uma das mais altas
posições na hierarquia
divina do taoísmo. Ele
teria surgido no princípio
do universo e criado o céu
e a terra.
Nas lendas japonesas os
dragões desempenham
papel divino semelhante.
O dragão Ryujin, por
exemplo, era considerado
o deus dos mares e
controlava pessoalmente
o movimento das marés
através de jóias mágicas.
Dragões na Bíblia
Representação do dragão
como um ser demoníaco
nas culturas religiosas
europeias.
Os dragões segundo a
cultura cristã, são aqueles
que mais influenciaram a
nossa visão
contemporânea dos
dragões.
Muito da visão dos
cristãos a respeito de
dragões é herdado das
culturas do médio oriente
e do ocidente antigo,
como uma relação
bastante forte entre os
conceitos de dragão e
serpente (muitos dragões
da cultura cristã são
vistos como simples
serpentes aladas, as vezes
também com patas), e a
associação dos mesmos
com o mal e o caos.
De acordo com o
Dicionário Internacional
de Teologia do Novo
Testamento, no Antigo
Testamento, dragões
tipificam os inimigos do
povo de Deus, como em
Ezequiel 29:3. Ao fazer
isso, associa-se a ideia
das mitologias de povos
próximos, para dar
maior entendimento aos
israelitas. É por isso que a
Septuaginta, na sua
narrativa da história de
Moisés, traduz "serpente"
por "dragão". (Êxodo
7:9-12).
Há ainda, no antigo
testamento, no Livro de
Jó 41:10-21, a seguinte
descrição do Leviatã:
18 Os seus espirros fazem
resplandecer a luz, e os
seus olhos são como as
pestanas da alva.
19 Da sua boca saem
tochas; faíscas de fogo
saltam dela.
20 Dos seus narizes
procede fumaça, como de
uma panela que ferve, e
de juncos que ardem.
21 O seu hálito faz
incender os carvões, e da
sua boca sai uma chama.
Em Isaías 30:6, há citado
um "áspide ardente
voador" (versão ARC),
junto com outros animais,
para ilustrar a terra para
onde os israelitas serão
levados, pois o contexto
do capítulo é sobre a
repreensão deles. No
Novo Testamento, acha-
se apenas no Apocalipse
de São João, utilizado
como símbolo de satanás.
O Leviatã, a serpente/
crocodilo cuspidora de
fumaça do livro de Jó,
também é considerado um
dragão bíblico, embora
não seja apresentado
como um ser maligno e
sim como uma criação de
YHWH (Jeová, nome de
Deus). Os dragões nas
histórias da cristandade
acabaram por adotar esta
imagem de maldade e
crueldade, sendo como
representações do mal e
da destruição.
O caso do mais célebre
dragão cristão é aquele
que foi morto por São
Jorge, que se banqueteava
com jovens virgens até ser
derrotado pelo cavaleiro.
Esta história também
acabou dando origem a
outro clássico tema de
histórias de fantasia: o
nobre cavaleiro que
enfrenta um vil dragão
para salvar uma
princesa.
Dragões na América pré-
colombiana
Os dragões aparecem mais
raramente nos mitos dos
nativos americanos, mas
existem registros
históricos da crença em
criaturas "draconídeas".
Um dos principais deuses
das civilizações do golfo
do México era
Quetzalcoatl, uma
serpente alada. Nos mitos
da tribo Chincha do Peru,
Mama Pacha, a deusa
que zelava pela colheita e
plantio, era às vezes
descrita como um dragão
que causava terremotos.
O mítico primeiro chefe
da tribo Apache (que,
segundo a lenda,
chamava-se Apache ele
próprio) duelou com um
dragão usando arco e
flecha. O dragão da
lenda usava como arco
um enorme pinheiro
torcido para disparar
árvores jovens como
flechas. Disparou quatro
flechas contra o jovem,
que conseguiu se desviar
de todas. Em seguida foi
alvejado por quatro
flechas de Apache e
morreu.
No folclore brasileiro
existe o Boitatá, uma
cobra gigantesca que
cospe fogo e defende as
matas daqueles que as
incendeiam.
Dragões nas lendas
européias
Um dragão em uma
tapeçaria medieval.
No ocidente, em geral,
predomina a idéia de
dragão como um ser
maligno e caótico, mesmo
que não seja
necessariamente esta a
situação de todos eles.
Nos mitos europeus a
figura do dragão aparece
constantemente, mas na
maior parte das vezes é
descrito como mera besta
irracional, em detrimento
do papel divino/
demoníaco que recebia no
oriente.
A visão negativa de
dragões é bem
representada na lenda
nórdica ou germânica de
Siegfried e Fafnir, em
que o anão Fafnir acaba
se transformando em um
dragão justamente por
sua ganância e cobiça
durante sua batalha final
contra o herói Siegfried.
Nesta mesma lenda
também pode ser visto um
traço comum em histórias
fantásticas de dragões, as
propriedades mágicas de
partes do seu corpo: na
história, após matar
Fafnir, Siegfried assou e
ingeriu um pouco do seu
coração, e assim ganhou a
habilidade de se
comunicar com animais.
Serpentes marinhas como
Jormungand, da
mitologia nórdica, era o
pesadelo do Vikings; por
outro lado, a proa de seus
navios eram entalhadas
com um dragão para
espantá-lo.
Na mitologia grega,
também é comum ver os
dragões como adversários
mitológicos de grandes
heróis, como Hércules ou
Perseu. De acordo com
uma lenda da mitologia
grega, o herói Cadmo
mata um dragão que
havia devorado seus
liderados. Em seguida, a
deusa Atena apareceu no
local e aconselhou Cadmo
a extrair e enterrar os
dentes do dragão. Os
dentes "semeados" deram
origem a gigantes, que
ajudaram Cadmo a
fundar a cidade de Tebas.
Sláine, Cuchulainn e
diversos outros heróis
celtas enfrentaram
dragões nos relatos dos
seus povos.
A lenda polonesa do
dragão de Wawel conta
como um terrível dragão
foi morto perto da actual
cidade de Cracóvia.
Durante a idade média as
histórias sobre batalhas
contra dragões eram
numerosas. A existência
dessas criaturas era tida
como inquestionável, e
seu aspecto e hábitos eram
descritos em detalhes nos
bestiários da Igreja
Católica. Segundo os
relatos tradicionais, São
Jorge teria matado um
dragão.
Muitos povos celtas, por
exemplo, possuíam
imagens dragões em seus
brasões familiares, e há
também muitas imagens
de dragões como
estandartes de guerra
desses povos.
Existem lendas e boatos
que existem dragoes nas
montanhas e florestas
Romenas, na região da
Transilvânia.
Em Portugal, o dragão
mais famoso é a "coca" ou
"coca rabixa". A festa da
"coca" realiza-se no dia
do Corpo de Deus.
No ano de 2006, o
Discovery Channel exibiu
um documentário
dissertando que os
dragões realmente
existiram. Seriam a
evolução de certos répteis.
O fogo poderia ser
expelido pela boca pois
havia gás metano junto
de demais gases dentro do
estômago, assim como nós
mesmos temos. Semanas
após a exibição do
documentário ele foi
exibido novamente, desta
vez anunciando que tudo
não passava de pura
ficção.
Dragões na alquimia
Na alquimia, o dragão
expressa a manifestação
do ser superior. Há
quatro dragões
alquímicos; o Dragão do
Ar, que é o Mercúrio dos
Sábios; o Dragão da
Água, o Sal Harmônico;
o Dragão do Fogo, o
Enxofre dos Sábios; e o
Dragão da Terra, o
Chumbo dos Sábios, o
negrume. Além desses
elementos, o sangue do
dragão é o ácido e o
processo corrosivo do
trabalho alquímico. Esses
quatro dragões são os
quatro aspectos de
Lúcifer, o protótipo
original do homem-anjo
e do homem-besta em seu
aspecto primitivo,
primordial e superior. O
dragão alquímico, ou
Lúcifer, é o dragão
iniciador da luz e das
trevas que são elementos
unificados, resultando na
consciência espiritual e na
aquisição de sabedoria
(Sophia). Tal iniciação
ocorre nos quatro
Elementos alquímicos que
são parte do iniciado
alquimista.
O dragão é um hieróglifo
dos quatro elementos (Ar,
Fogo, Água e Terra),
assim como da matéria
volátil e da matéria
densa, representados pelo
dragão alado e pelo
dragão sem asas,
respectivamente. Como
criatura alada, o dragão
luciférico representa os
poderes do Elemento Ar e
a volatilização. É força
expansiva, inteligência,
pensamento, liberdade, a
expansão psicomental, a
elevação espiritual. Como
criatura ígnea que é capaz
de cuspir fogo, ele possui
os poderes do Elemento
Fogo, a calcinação, a
força radiante, a energia
ígnea que cria e destrói. É
o aspecto que está
relacionado à intuição
espiritual que vem como
uma labareda, e à
vontade espiritual. Como
criatura escamosa
aquática, o dragão
expressa os poderes do
Elemento Água, a força
fluente e a dissolução da
matéria. É o aspecto que
simboliza as emoções
superiores, a alma, o
inconsciente individual
como fonte de
conhecimento. Como um
ser terrestre que caminha
sobre quatro patas e
habita em profundas
cavernas, o dragão
representa os poderes do
Elemento Terra, a força
coesiva, a matéria e o
corpo físico do
alquimista.[carece de
fontes]
Esses são os perfeitos
dragões alquímicos
luciféricos, manifestados
no iniciado.
Dragões na cultura
moderna
Festival tradicional de
dragões em Hong Kong.
Na modernidade, os
dragões se tornaram um
símbolo atrativo para a
juventude. São criaturas
poderosas que dão a ideia
de força e controle, ao
mesmo tempo que a
capacidade de voar
remete à ideia de
liberdade. O dragão
desenhado no estilo
oriental é parte quase
obrigatória de logotipos
de \cademias de artes
marciais pelos motivos já
citados e pela sua ligação
com a história dos países
asiáticos onde estes
esportes surgiram.
Dragões aparecem em
várias histórias do gênero
fantasia, desde O Hobbit
de J.R.R. Tolkien com o
dragão Smaug, passando
por Conan de Robert E.
Howard e chegando a
filmes modernos como
Reino de Fogo, que
descreve um futuro
apocalíptico, no qual a
humanidade foi
massacrada pelos répteis.
O dragão considerado
clássico foi imortalizado
principalmente pela
figura de Smaug, em O
Hobbit, livro de J. R. R.
Tolkien. Seguindo o
conceito da cultura cristã
ocidental, Smaug era um
dragão terrível e
destruidor, que reunia
grandes tesouros em seu
covil na Montanha
Solitária. Por ter sido
este o romance que
praticamente iniciou toda
a tradição de literatura
fantástica
contemporânea, Smaug
acabou se tornando o
estereótipo do dragão
fantástico atual.
Outro conto de C.S. Lewis
nas Crônicas de Nárnia,
mais precisamente em A
viagem do Peregrino da
Alvorada , conta-se de um
dragão o qual Eustáquio
encontra praticamente
morto, e com ele um
tesouro magnífico,
Eustáquio sendo muito
ganacioso, pegou um
bracelete em meio ao
magnífico tesouro, e
dormiu na toca do
Dragão. Quando acordou
no outro dia, pensou que o
dragão estava vivo, ou
que havia outro dragão,
porque ele mesmo
tornara-se um dragão, e
assim o tesouro mostrara-
se amaldiçoado. Aslam
ajuda Eustáquio a voltar
ao normal, mostrando
assim o contexto cristão
da Crônica. Na história,
não explica-se o fato do
dragão está morto.
Dando continuidade à
mitologia, J. K. Rowling
insere dragões em
diversos livros de seu
bruxo mundialmente
célebre, Harry Potter. O
livro em que a autora
deixa clara a existência
atual destas criaturas é o
primeiro livro da série,
intitulado "Harry Potter
e a Pedra Filosofal".
Nesta obra, um dos
personagens, Hagrid,
ganha em um bar um ovo
de dragão, algo que ele
sempre desejara. O ovo é
chocado no fogo e, após
um tempo, um
dragãozinho rompe a sua
casca e recebe de Hagrid o
nome de Norbert. Norbert
(ou Norberto na tradução
de Lia Wyler) cresce e
começa a criar problemas
para Hagrid que, enfim,
cede à insistência de
Harry e seus amigos e doa
o dragão a Charlie
(Carlinhos), irmão de
Rony Weasley que estuda
dragões na Romênia.
Dragões são
extremamente populares
entre jogadores de RPG.
Na verdade seu nome
mesmo aparece no título
do primeiro jogo desse
gênero - Dungeons and
Dragons. Dragões
também são tema
recorrente em jogos como
Arkanun e RPGQuest.
Os dragões representam,
em parte a liberdade e o
poder que o Homem
deseja atingir. E ainda
não se conseguiu explicar
como é que a ideia de uma
criatura, com asas, sopro
de fogo, escamas e
potencialmente mágica,
pode chegar a culturas
tão distantes e diferentes
como a China Antiga ou
os maias e os astecas.
Cita-se na obra O
ABISMO psicografada
pelo médium Rafael
Américo Ranieri o termo
"filhos do dragão" na
narrativa onde seres
horripilantes e com
aspectos disformes que
perderam a forma
humana moradores de
locais chamados de
abismos e sub-
abismos,intitulam-se
filhos do dragão, pois
este seria como o
governador deste local
inferior.
O sopro de fogo
[carece de fontes]
O sopro de fogo dos
dragões seria
teoricamente possível,
caso seus pulmões
pudessem separar alguns
dos gases que compõe o ar
e se fossem de um
material tolerante ao
calor. A centelha de
ignição poderia ser
obtida da fricção de dois
ossos ou pela ingestão de
minerais, que poderiam
ser combinados
quimicamente para gerar
uma reação exotérmica.
Alguns acreditam que as
glandulas salivares dos
dragões produzissem
alguma substância
volátil que entrasse em
combustão espontânea em
contato com o ar como o
fósforo branco.
Esta teoria para a origem
do Fogo dos Dragões foi
explorada no filme
Reino de Fogo (Reign of
Fire), onde uma raça
adormecida de dragões
despertou após a
escavação de uma nova
linha de metrô em
Londres.
Baseada no princípio dos
materiais pirofóricos, os
dragões possuíam órgãos
produtores de líquidos
reativos, separados em
seus corpos e portanto
estáveis e seguros nessa
condição, mas que se
uniam em forma de jato
combustível quando
desejado, á frente de suas
bocas quando espirrados
a alta pressão por
glândulas salivares
especiais, se combinando
numa espécie de Napalm
orgânico extremamente
enérgico e inflamável.
Combinando esta mistura
com o sopro de ar de
expiração rápida do
animal, o resultado se
traduzia numa potente e
longa chama capaz de
incendiar e destruir tudo
em seu caminho.
Dragões para a biologia
Dragão-de-komodo.
Existem também dragões
verdadeiros no mundo
real. Não se tratam
realmente de dragões
como nas concepções
míticas comentadas
acima, mas sim de
diversos seres vivos que,
por alguma semelhança
qualquer, foram
batizados assim em
homenagem as estas
criaturas mitológicas.
Existe entre os répteis, por
exemplo, o gênero Draco
usado para designar
espécies normalmente
encontradas em florestas
tropicais, que possuem
abas parecidas com asas
nos dois lados do seu
corpo, usando-as para
planar de uma árvore
para outra nas florestas.
Existem diversas espécies
de peixes, especialmente
de cavalos-marinhos, que
possuem nomes populares
de dragões.
O dragão-de-komodo
(Varanus komodoensis),
um grande lagarto que
pode chegar ao tamanho
de um crocodilo, é um
carnívoro e carniceiro
encontrado na ilha de
Komodo, no arquipélago
da Indonésia, e ganhou
esse nome devido à sua
aparência, que remete aos
dragões mitológicos.
Acabou se tornando o
mais famoso dragão
vivente do mundo real. É
a maior espécie de
lagarto que existe e este
réptil já vivia na face da
terra muito tempo antes
da existência do homem.
Possui em sua saliva
bactérias mortais que
tornam inútil a fuga de
uma presa após levar
uma mordida, pois
sobrevém uma infecção
rápida e letal que a mata
em alguns dias. Apesar
de serem tão letais, um
dragão não morre caso se
morda, pois seu sistema
imunológico possui
anticorpos que
neutralizam as bactérias
que habitam sua boca.
Símbolo
O dragão é atualmente
símbolo da China e
também foi utilizada
como apelido do ex-ator e
artista marcial chinês
Bruce Lee, mais
precisamente "o pequeno
dragão".
Dragões no Ciclo da
Herança
Os dragões existem desde
sempre em alagaesia e
diz-se que vão acabar com
o fim do mundo. Quando
um elfo recém-chegado
mata uma das suas crias,
estas raças entram numa
guerra que dura 5 anos e
só é travada quando
Bid'Daun eclode para
Eragon e juntos
convencem as raças a
parar, forjando um
pacto. Assim nascem os
Cavaleiros de Dragão. Os
dragões podem ter vários
tamanho, várias cores,
maneiras de atacar e
alimentos diferentes,
dependendo da
descendência, habitat e do
tipo. Há 2 tipos:
Selvagem, ou seja, não
aceita ordens, pode ser
feroz e faz o que bem lhe
apetece, ou Doméstico,
ligado a um cavaleiro.
São necessários 36 meses
para que o ovo possa
eclodir, mas num dragão
doméstico, ele espera no
ovo até que sinta que
quem o tem nas mãos é a
pessoa ideal para se
tornar seu cavaleiro. Ao
primeiro toque entre
ambos, forma-se uma
marca no cavaleiro- a
Gedwëy ignasia. Seis
meses é o tempo que
demora até um dragão ser
adulto. Cavaleiro e
dragão comunicam em
pensamento. Só se deve
montar um dragão depois
de ele ser adulto. Têm
escamas, uma língua que
magoa e cospem fogo, e os
seus pontos fracos são as
asas, a barriga e a
garganta. São belos,
altivos, inteligentes,
mágicos, grandes,
poderosos e ferozes.
Bibliografia
"A Origem das
Espécies", Charles
Darwin. Editora
Itatiaia.
"Draconomicon", Andy
Collins, Skip
Williams. Wizards.
"Enciclopédia dos
Monstros", Gonçalo
Junior. Ediouro.
"Estudos Alquímicos",
C.G.Jung. Editora
Vozes.
"Arkanun", Marcelo
Del Debbio. Daemon
Editora.
"Religiões do Mundo",
Brandon Toropov.
Madras Editora.
"Eragon", Christopher
Paolini. Editora
Rocco.
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